terça-feira, 31 de agosto de 2010

Eu sei, mas não queria saber.

[DESABAFO]

Eu sei. Por mais que não queira, eu sei. Por mais que isso me doa, por mais que isso machuque, eu sei.
Não sei porque sou assim. Acho que nasci assim. Só sei que sou assim desde que nasci. Eu acho. Bom, pelo menos desde que me entendo por gente. Então, não sei porque, nem como, mas eu sou muito vulnerável. Se você é meu amigo, e está mal, eu vou tentar te ajudar de todos os jeitos possíveis, e se não conseguir, eu vô ficar péssima. Não adianta, você pode ser a pior pessoa do mundo, se for meu amigo eu vô ficar feliz por cada coisa feliz que você fizer. Se todo mundo te criticar eu vô estar do seu lado. Se você simplismente não estiver sorrindo, eu vô estar ali fazendo de tudo para mudar isso. Isso é errado?
Agora me diz, aonde foi parar aquela Ana Clara durona? Que não chorava. Ela sumiu do nada. E deixou aqui uma fraca, que mal se aguenta em pé. Hoje é tão fácil me colocar pra baixo. Ela deve ter ido tirar férias em Miami e me deixou aqui. Ficou a menininha que tem medo de ficar sozinha. Que tem medo de pessoas tristes.


Eu quero coisas e pessoas felizes. Quero borboletinhas voando e flores desabrochando. Quero correr na grama [né, Lu]. Quero pular, gritar, e sorrir, sem ter que parar ou ser criticada.


Poxa, por que todo progresso tem que ser rebaixado? Por que todo sorriso tem que ser criticado? Isso te deixa feliz? Isso faz alguém feliz? Por que então? Por que tanto sofrimento?

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