terça-feira, 14 de setembro de 2010

De um lado, o pessimismo puro. Do outro, o otimismo mais inocente e lindo. Embora a realidade esteja do lado do primeiro, todos os sonhos e boas intenções estão com o outro. O que fazer? Acreditar e confiar? Ou, desistir de vez, sentar e chorar?

Do nada sorrir se tornou algo muito raro e difícil. Chorar tem sido bastante frequente. No entanto, fico me perguntando: por que não cortar o mal pela raiz? Não sei como, nem porque, mas não consigo.

Quero colo.
Queria entrar novamente na minha sala querida e azul, e nunca mais sair de lá.




"(...)Gostaria de me levantar e sair correndo naquela direção. Voltar? Não seria má idéia. Ao menos haveriam sorrisos. Queria gritar, e poder segurar naquela mão estendida para levantar. Queria enfim abrir a porta e ouvir tudo que eu sempre precisei e quis ouvir. Me sentir querida e poder acreditar em tudo aquilo que fora se perdendo aos poucos. Assim, enfim poderia parar de chorar. Se houvessem lágrimas, seriam somente de felicidade. (...) Queria que tudo isso fossem mais que apenas suposições e que realmente se realizassem...(...)"

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

"..em um segundo eu estava sentada sozinha no corredor. Sozinha. Abaixei a cabeça. Por um instante algo me fazia pensar em muita coisa. E no segundo seguinte, quando que sem motivo algo me faz levantar a cabeça, vejo meu passado. Aquele que por tantas vezes eu tentei esquecer. E que por mais vezes ainda jurei a mim mesma que tinha esquecido. Aquele ao qual agora poderia ver sem mas nada importar. (...) e ele estava ali. Por mais incrível que aquilo pudesse parecer ele estava ali. Poderia até mesmo arriscar um sorriso sem jeito e uma preocupação com a aparência. Talvez estivesse com o rosto vermelho, mas não poderia afirmar com certeza já que meus olhos se encontravam cheios de lágrimas. (...) Não sabia o que pensar, agir. Não sabia também se deveria fazer algo. (...) Era como se a minha frente eu tivesse uma porta em que se encontraria um passado mais recente. E a uns metros ao meu lado, no próprio corredor, um passado mais distante. Um, eu lutava para não me importar, o outro, era somente uma lembrança. E as lágrimas rolavam se cessar. No entanto, por algum motivo, eu estava sorrindo..."

domingo, 5 de setembro de 2010

Once upon a dream

Eu ainda acredito.

Por mais que muitas vezes eu tenha que acordar de um sonho e me deparar com um pesadelo, eu ainda sei que posso acreditar num conto de fadas.

Sabe aquela coisa de menininha? De sonhar em se casar com um príncipe e virar princesa? Eu tenho isso aqui até hoje. Competindo com a realidade tem uma princesinha esperando o príncipe encantado em busca de um "FELIZ PRA SEMPRE".

Ao mesmo tempo, razão e coração competem firmemente. E pensar que tudo poderia ser bem diferente. Hoje, ao em vez de chorar eu poderia estar sorrindo. Poderia estar gritando de felicidade. E então.. meu castelo se transforma em areia, minha carruagem em abóbora. A bruxa já não tem com quem duelar. O dragão que guarda a torre fica cada vez mais forte. Embora isso não seja mais preciso,já que não há mais ninguém por perto.
A princesinha abafada, sem voz, é quase esquecida. A razão domina. O tempo passa e com ele muito e muitos. Hoje a princesinha olha pra trás e vê o quanto perdeu. Sente a dor da perda. Chora, grita, pede. Mas nada do que ela fizer vai fazer com que as coisas voltem. Embora a fada madrinha ainda esteja ali, ela não tem poder suficiente para trazer de volta o que passou. O único consolo que ela pode te dar é o colo, um ombro amigo. Não importa que hoje você tenha um grande amigo, não trás de volta. Não pode, não consegue, não tem como voltar.
Se perguntar porque não adianta mais. Nada explica o porque de tudo isso. Como esse descaso pode acontecer? Se arrependimento matasse eu morreria fuzilada. Não dá para ser sensato. A única coisa que se houve é "por que você fez isso?". Depois de tudo você tem uma pessoa que pode contar pra sempre. Mas é só um amigo.
Agora a princesinha se acostuma com a torre. Cada segundo parece um milénio. Ela espera a visita ansiosa. Aquela visita amiga, só amiga mesmo. E ela sonha. Aproveita o castigo da torre para sonhar.
Sonhar com um príncipe. Sonhar em não mais tardar e errar.

"(...)I wanna someone to love me
For who I am
I wanna someone to need me,
Is that so bad?(...)"


Espero acordar e continuar feliz, porque o sonho não acabou, mas se tornou felicidade. Não quero viver dormindo. Quero poder sonhar acordada meu sonho real.

"(...)Once upon a wish
Once upon a Love
Once upon a dream(...)"

EU ACREDITO!